Issan
Outeiral é professor de História do Colégio Marista Asa Sul, em Brasília (DF).
Ele tem conquistado uma legião de fãs com a técnica que utiliza para ensinar. É
que Issan musicaliza o conteúdo repassado a seus alunos. Seu último sucesso foi
a paródia da música O nome dela é Jennifer para
abordar o Iluminismo. A metodologia também é usada por vários
educadores de diferentes disciplinas da escola para fixar a matéria e já tem
apresentado bons resultados.
“Acredito
que para que haja um aprendizado efetivo precisamos entrar no mundo do aluno,
então, porque não aproveitar as músicas que estão fazendo sucesso para estudar
História? Assim começou esse projeto que desenvolvo há bastante tempo. Tenho um
repertório com umas dez músicas, incluindo paródias de Despacito, Hey, Soul Sister e
outras, que apresentam o conteúdo programático do 8º ano. Percebo que nessas
aulas o engajamento dos alunos se intensifica a cada apresentação e isso tem me
impulsionado a compor mais e mais. Tenho a intenção de gravar um CD para ter o
registro das obras”, conta.
Estudos
mostram que a musicalização tende a integrar as pessoas. Isso porque quando
alguém canta acaba se envolvendo com a interpretação do som e, como está em
grupo, sente-se integrada, adquirindo consciência de que os colegas de turma
são importantes, fato importante para o convívio social. Do ponto de vista
pedagógico, a musicalização desenvolve o senso estético, a criatividade, a
coordenação motora e a lógica, entre outros.
Diversos
educadores já consideram há tempos a música como um recurso pedagógico
facilitador do ensino-aprendizagem do aluno, especialmente nas séries iniciais
do Ensino Fundamental. Cada vez mais profissionais da área da Educação têm
inserido a música como ferramenta pedagógica em sala de aula. Além de ser usada
como recurso pedagógico, a música é um instrumento lúdico e diferenciado, pois
“tira” por alguns momentos o aluno da rotina. É uma ferramenta que colabora
para a formação integral da criança.
A
música está em todo e qualquer lugar e, por isso, vem ocupando cada vez mais
espaços no cenário social e no cotidiano escolar de muitas crianças e jovens.
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