Nos
últimos anos, o governo brasileiro enxergou na parceria com o setor privado uma
oportunidade de sucesso para o incentivo à produção e à preservação da cultura
no País. Desde a década de 90, o governo tem criado diversas leis que
incentivam o patrocínio de projetos culturais por empresas, que recebem algum
tipo de benefício em troca, como o uso de parte do imposto devido para o apoio
a diferentes projetos.
De
acordo com a pesquisa Benchmarking de Investimento Social Corporativo (BISC),
que acompanha o investimento de empresas e fundações brasileiras para causas
sociais e ambientais, o aporte se manteve estável entre 2014 e 2016: R$ 2,8, R$
2,9 e R$ 2,4 bilhões, respectivamente. Apesar do valor investido em 2016 ser
ligeiramente menor do montante de 2010 (R$ 2,5 bilhões), o resultado é
considerado positivo, visto as dificuldades econômicas enfrentadas pelo Brasil
em 2016 (em 2010, o País tinha uma taxa de crescimento econômico superior a
7%).
Entre
muitas formas de patrocínio, a mais conhecida é a via Lei Rouanet, para a qual
é destinado mais de 40% do investimento das empresas. Mas esta não é a única.
Muitas prefeituras também contam com leis municipais para atrair empresas que
queiram patrocinar projetos culturais em suas cidades. A Ademilar Consórcio de
Investimento Imobiliário, por exemplo, por meio de um Circuito Cultural, apoia
desde 2017 diversas manifestações artísticas, como teatro, literatura, música,
preservação da memória e filmes, via Mecenato Municipal, a Lei de Incentivo à
Cultura da Prefeitura de Curitiba.
Um
dos projetos apoiados pelo Circuito Cultural Ademilar é o Sopro5 Quinteto, um
grupo de música de câmara que promove concertos periódicos com o objetivo de
popularizar a música erudita e desmistificar o conceito de difícil entendimento
do gênero. No total, serão seis concertos temáticos com repertórios exclusivos
em 2018.
A
Ademilar já destinou mais de R$ 1,5 milhões aos projetos do Circuito Cultural
desde o início do incentivo, apoiando 28 iniciativas culturais em Curitiba.
“Investimos neste segmento porque acreditamos na cultura como uma fonte de
lazer, entretenimento e enriquecimento intelectual. Por meio do Circuito
Cultural Ademilar, oferecemos à população de Curitiba o acesso a diferentes
produtos culturais, muitas vezes gratuitos, contribuindo para o desenvolvimento
artístico da cidade”, ressalta Tatiana Schuchovsky Reichmann,
diretora-superintendente da Ademilar.
Incentivo
ao esporte
Além
do Circuito Cultural Ademilar, a empresa também apoia a atleta olímpica Amanda
Simeão no projeto Esgrima - Tóquio 2020 e o Instituto Futebol de Rua, projeto
que atende mais de 800 crianças e adolescentes anualmente - por meio da Lei de
Incentivo ao Esporte.
Segundo
a pesquisa Benchmarking de Investimento Social Corporativo (BISC), a Lei do
Esporte é a terceira colocada na captação de incentivo (11%), atrás apenas da
Lei Rouanet (44%) e das doações para entidades de utilidade pública (17%). “O
esporte tem um forte potencial para o desenvolvimento e fortalecimento de ações
de ensino e aprendizagem complementares às atividades da rede formal de
educação. Através da prática esportiva, podemos ajudar na formação de bons
valores”, explica Tatiana.
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