Um romance impossível no Brasil de 1835

De uma Salvador do século XIX para o presente; Corisco Moura convida leitores a um debate histórico sobre racismo e injustiça

O ano é 1835; Salvador, a primeira capital do Brasil. Uma escrava e um tenente da marinha inglesa inusitadamente se apaixonam e querem ficar juntos em uma sociedade retrógrada marcada pela intolerância. Esta trama de tirar o fôlego e repleta de preconceito e injustiça vai guiar a Leitura Coletiva de Dois levados numa jangada, livro do autor Corisco Moura.

Ao mergulhar em raízes, credos, línguas, particularidades e costumes dos povos antigos da capital baiana, as histórias dos africanos Bomani, Akin e a brasileira Tereza cruzam-se com a de Joshua. Vamos viajar juntos pelas paisagens de Salvador e encontrar estes personagens que quebram as barreiras dos idiomas, partilham culturas e dividem conflitos internos.

Enquanto o tenente Joshua e a escrava Tereza tentam ficar juntos, o autor vai conduzir a trama dentro do contexto histórico que culminou na maior revolta popular social de escravizados do Brasil: a Revolta dos Malês, em 1835. Então prepare-se para uma leitura forte e cheia de reviravoltas!

Num país ainda marcado pela discriminação, Dois levados numa jangada é uma leitura atual. O autor faz repensar sobre as mazelas cotidianas da sociedade e nos convida a essa reflexão.

Conheça o autor: Corisco Moura é o pseudônimo de Rodrigo de Novaes Lima. Rodrigo é médico da família e mestre em saúde coletiva pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Paulistano, radicado há 8 anos em Florianópolis, por alguns anos colaborou com como ensaísta do Jornal Empoderado, periódico que trata de causas sociais das bandeiras da população negra.

 

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