Tempo de tela dos filhos: como estabelecer limites?
Diversidade de ocupações
e diálogo com os pais podem fazer a diferença na hora de medir os impactos do
tempo on-line
Uma pesquisa realizada com crianças e adolescentes nos Estados Unidos em
2021 mostra que, nos últimos dois anos, o tempo de tela desses jovens aumentou
mais do que nos quatro anos anteriores à pandemia. Por aqui, estimativas
semelhantes também já foram realizadas, e os resultados fazem os pais se
perguntarem: como fazer para que o tempo passado na internet não seja
prejudicial para meus filhos?
Para Cleiris Wichoski, Coordenadora dos Anos Finais do Colégio Marista de
Cascavel, a chave é buscar um equilíbrio: “Mais importante do que o tempo que
passam com celulares ou tablets, é como as crianças e adolescentes ocupam o
restante das horas; se passam tempo com a família, veem amigos, passeiam com os
pets ou praticam exercícios físicos”.
Cleiris ressalta que também é preciso observar com atenção como os jovens
interagem com o conteúdo consumido. Se são mídias apropriadas para suas idades
e se o seu comportamento não teve mudanças negativas, por exemplo, os pais
podem abordar o assunto com mais tranquilidade.
Alguns dos exemplos de como estabelecer limites e dialogar com os filhos
sobre o tempo de tela são:
Acompanhar o que eles fazem on-line, mostrando interesse pelos perfis que
seguem em redes sociais, jogos que jogam e o que assistem, e até pedir que
expliquem como determinado aplicativo ou plataforma funciona.
Conversar sobre o tempo de tela de forma a fazer com que a criança ou
adolescente reflita sobre ele. Um exemplo é perguntar se acham que a família
passa muito tempo no celular e se poderiam se ocupar com outras atividades em
alguns momentos.
Procurar identificar se o uso da internet afeta a saúde emocional dos jovens,
perguntando como se sentem durante o período que passam on-line e se
experienciam emoções negativas relacionadas à dinâmica da internet.
Colocar-se à disposição se os filhos precisarem, oferecendo-se para ajudá-los a
colocar um limite para o tempo de tela, bloquear perfis que os incomodarem ou
levá-los para encontrar os amigos pessoalmente em vez de pelos chats.
Orientar sobre o uso consciente das plataformas e redes sociais, nas quais é
preciso manter os mesmos valores que as relações presenciais exigem, como:
ética e respeito. Muitas vezes crianças e adolescentes sentem uma falsa
sensação de proteção por estar atrás de uma tela e acabam, por vezes, se
colocando em situação de constrangimento ou vulnerabilidade.
Sobre os Colégios
Maristas: os Colégios Maristas
estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São
Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação
integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica.
Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem
conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para
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