Tati Fanti, fundadora da escola PrimmaDonna,
explica que a comunicação é principal base do relacionamento com clientes, por
isso deve ser considerada ao iniciar um novo negócio
Quando
se trata de negócios, as mulheres estão cada vez mais inseridas no mundo do
empreendedorismo. Isso acontece por diversas razões, seja a vontade de criar
algo do zero, ter algo próprio, liberdade financeira, maior qualidade de vida
ou tempo livre. Mas ainda que a criação da empresa ofereça alguma dessas
condições, é necessário investir tempo, dinheiro e outros recursos para o
crescimento.
Tatiana Fanti,
empresária e fundadora da escola de empreendedorismo e comunicação para
mulheres PrimaDonna, fala
sobre a necessidade de não se apegar a uma utopia quando tratar deste tema,
afinal séries e filmes não retratam de forma realista as dificuldades do dia a
dia. “Não somente para mulheres, mas para qualquer pessoa que tem interesse em
abrir um negócio, é essencial ter resiliência e perseverança, porque em algumas
situações podem surgir a vontade de desistir”, explica.
Estatisticamente,
grande parte dos pequenos negócios fecham as portas antes mesmo de completar o
primeiro ano de atividade, seja por falta de preparo, conhecimento, dinheiro ou
outras razões, que implicam no encerramento da empresa. “Especialmente para as
mulheres, o processo de começar a empreender soa muito simples, porque
geralmente as preocupações não estão atreladas a vendas ou fluxo de caixa, mas
sim com o nome da marca, como impactar o nicho desejado, que tipo de empresa
abrir, como criar um contrato ou onde encontrar os fornecedores certos. Mas
ainda assim, o começo é desafiador”, conta Tati.
Outro
ponto levantado pela empresária é a importância da comunicação nessa jornada.
Cada vez mais ela se torna um instrumento para alcançar as pessoas e
desenvolver conversas e conteúdos que instigam possíveis clientes e fideliza os
que já conhecem a marca.
Para
a especialista, é um erro pensar que se trata de algo supérfluo ou mesmo caro,
uma vez que é a base do relacionamento com clientes, parceiros e colaboradores.
“Ao não utilizar este meio, as pessoas podem acabar perdendo tempo e dinheiro
para alcançar algo que poderia ser muito mais rápido, como conquistar um
público-alvo”, pontua.
Nesse
setor, Tatiana oferece algumas dicas que podem ajudar. Uma delas é não criar um
personagem diferente de si mesmo nas redes sociais. Além de representar a
própria marca na internet, é importante se sentir confortável com a exposição.
Para ela, há outros elementos que podem ajudar a humanizar o negócio.
A
empreendedora também ressalta a importância de investir na comunicação. “É
ideal buscar conhecimento sobre o assunto, seja com cursos ou ouvindo pessoas
que conhecem a área. Muitas vezes ao aplicar esse recurso sem o entendimento
necessário há o risco de incorrer em erros e gerar o resultado oposto ao
desejado”, finaliza a fundadora da PrimmaDonna.
Sobre Tatiana Fanti
CEO
& Fundadora da Prima Donna, mãe da Maria Eduarda (13 anos) e do Arthur (2
anos). Também publicitária por formação, relações públicas por vocação e
brasileira morando na Alemanha. A liberdade que o empreendedorismo a
proporcionou fez com que ela quisesse que outras mulheres pudessem ter acesso
ao conhecimento que permitiu ter uma marca de sucesso e foi assim que nasceu a
Prima Donna, a 1ª Escola de Comunicação e Empreendedorismo para Mulheres.
Com 20 anos de comunicação e passagem por grandes agências, Tati reúne na
escola o que é preciso saber para construir uma marca de sucesso.
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