*Por Wagner Oliveira
A
pandemia do novo coronavírus impactou diretamente na mudança de hábitos dos
consumidores digitais e as empresas tiveram que se adaptar à nova realidade
para atender a uma demanda nova e promover jornadas de excelência aos seus
clientes e com os bancos não foi diferente. Houve um impulsionamento e a adesão
cada vez mais intensa aos bancos digitais.
O
fortalecimento da tendência fez com que surgisse diversas opções no mercado e,
nesse sentido, se destaca quem oferece as melhores oportunidades ao usuário,
seja em relação às taxas free,
facilidade de transação, acessibilidade, qualidade no atendimento ou serviços
adicionais como cashback,
dentre outros.
Uma
dessas opções de banco digital voltado para pessoas jurídicas se mostrou uma
solução para os empresários, com o intuito de conectar seus clientes e
colaboradores a um método de pagamento inteligente, contribuindo para que
tenham mais equilíbrio financeiro. De uma forma que as empresas se beneficiam
tendo dinheiro em caixa para realizar as transações necessárias antes que a
receita chegue ao banco, de forma automatizada.
A
conta Escrow é um exemplo disso. Trata-se de uma conta garantia, digital,
focada no universo das necessidades de pessoas jurídicas. Ela funciona como uma
conta caução, permitindo que negócios sejam fechados com a garantia dos valores
envolvidos estarem assegurados em um banco terceiro. Com as cláusulas do acordo
comercial cumpridas, os valores são liberados para o empreendedor. É um
mecanismo utilizado em transações que envolvem grandes quantias e,
consequentemente, grandes riscos para as partes, objetivando por meio da
criação desta conta, a mitigação destes riscos. Para os bancos digitais, essa oferta
é um micro serviço financeiro com margens bem interessantes para a realização
de negócios entre partes com menor risco.
Exemplos
de empresas que utilizam esse tipo de transação são hospitais, nos quais os
médicos realizam cirurgias e só recebem 60 dias depois. Com essa tendência
digital, a instituição consegue pagar esse profissional pelo serviço realizado
dentro de um prazo adequado. O médico pode antecipar os seus recebíveis sem
burocracia bancária formal no momento que desejar, pois o pagador do médico
seria o banco e o prazo estipulado é determinado por esta instituição. Da mesma
forma, pode ocorrer com imobiliárias, em que o inquilino, ao fechar o negócio,
terá acesso à sua própria conta e o dinheiro debitado vai para o administrador.
Este, repassará os valores aos proprietários. Entre outros negócios.
Isso
é uma maneira simples de desburocratizar o processo financeiro das empresas e
suas relações com os empregados.
Saem
ganhando o banco digital pela movimentação, a empresa por ficar em dia com seus
pagamentos, sem juros excedentes, e o colaborador que vai receber na data
correta pelo serviço prestado.
Diante
deste cenário promissor do mercado, nosso trabalho consiste em customizar esse
banco digital dentro do negócio do nosso parceiro/cliente, viabilizando novas
soluções financeiras que nunca foram possíveis, sempre a possibilidade de
aplicativo, pois acreditamos que a única forma de a empresa estar 24 horas com
seu cliente é se ela estiver no seu smartphone.
*Wagner
Oliveira é especialista em desenvolvimento de aplicativos corporativos e na
área financeira e sócio-diretor da Two-s.
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