Mais de 900 milhões de pessoas poderão
desenvolver surdez até 2050, segundo a OMS
A
perda auditiva é uma das deficiências mais comuns nos dias atuais. Dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgados em 2020,
mostram que mais de 10 milhões de pessoas tem algum problema relacionado a
surdez, ou seja, 5% da população é surda. Entre essas pessoas, 2,7 milhões não
ouvem nada.
A
surdez pode ser parcial ou total e ainda ser desenvolvida ao longo dos anos. A
Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou informações de que 900 milhões de
pessoas no mundo poderão desenvolver surdez até 2050.
A
otorrinolaringologista credenciada da Paraná Clínicas, Karin Seidel (CRM PR-
31875/RQE-22185), alerta que alguns fatores comportamentais podem levar à
surdez. “Uso demasiado de fone de ouvido com volume alto do som, utilização de
hastes flexíveis ou outros objetos dentro do ouvido que podem provocar lesões e
infecções, além de utilização de medicamentos tóxicos para os ouvidos, podem
causar a perda auditiva parcial ou até mesmo levar a surdez”, destaca a
profissional.
Traumas
acústicos como explosão, tiros, shows musicais; exposição prolongada a ruídos
sem a proteção auricular; e barotrauma, que são as mudanças brusca da pressão
atmosférica: tanto em mergulhos, quando em voos de avião, por exemplo, são
fatores ambientais que também pode comprometer a audição.
De
acordo com a médica, existem outros fatores que podem levar a surdez e ainda
existem aqueles que podem ser hereditários. “Doenças como Meningite, Sarampo,
Rubéola, Caxumba e Metabólicas podem causar surdez. Há também os casos de
hereditariedade, em que a investigação do histórico familiar é primordial assim
como o acompanhamento com um otorrinolaringologista”, enfatizou.
Karin
Seidel ainda dá algumas dicas de como é possível evitar a surdez.
-
Evitar exposição a som de alta intensidade.
-
Uso de EPI (equipamento de proteção individual) de forma correta.
-
Não usar nenhum objeto dentro dos condutos auditivos.
- Em
caso de alteração da audição, procurar imediatamente um otorrinolaringologista
pois existem algumas alterações que podem ser revertidas ou mesmo paralisadas.
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